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Determinantes na formação do estilo,
os tons norteiam a percepção do ambiente
Matéria publicada por
por Ana Carolina Bolsson
A marcenaria pitanga traduz a Cozinha com Varanda Gourmet, de Caco Borges, ambiente de exposição no Rio premiado pelo uso de cor. Ao centro do espaço, a grande ilha tem bancada em cristal e cadeiras Pantosh, da Lattoog para a gaúcha Schuster Móveis
Foto: Rodrigo Azevedo / Divulgação
Que estímulos e sensações evocar em quem entrar no ambiente? Essa é uma das perguntas que permeiam o desenvolvimento dos projetos de interiores. E aí entra o poder das cores e seus efeitos psicológicos. Mais do que elementos obrigatórios na ambientação, os tons assumem papel protagonista quando utilizados de maneira planejada. Além de auxiliar a definir estilos, influenciam o estado de ânimo e marcam a época.
Três exemplos de harmonia entre o uso da cor e a funcionalidade do espaço estiveram na recente Casa Cor Rio 2013. Um deles é de autoria do arquiteto Caco Borges. Sua Cozinha com Varanda Gourmet (foto no alto) ganhou o Prêmio Globo/ Casa Cor na categoria “Melhor uso de cor”.
O estimulante e atual tom pitanga domina tanto a marcenaria com design retrô quanto os painéis das parede. Completam a cozinha prática desenvolvida para um casal maduro peças de design assinado, eletrodomésticos de aço inox escovado e o carpete vinílico preto com flocos metálicos prateados.
– Além de cozinha ter tudo a ver com tons que abram o apetite, me inspirei no pôr do sol alaranjado do Rio nesta época do ano, uma grande fonte de energia para o carioca e que eu acompanho da janela do meu escritório. Não tenho dúvida que o pitanga fortaleceu o projeto e impactou os visitantes. Se as paredes fossem brancas, a cozinha não teria o mesmo peso – conclui.
Na Área Infantil (acima), de Leila Bittencourt, a combinação de azul e verde caracteriza a área voltada às crianças.
No Apartamento do Hóspede (abaixo), obra de Roberta Devisate, as paredes com textura cimentícia evidenciam a estética simples e chique proposta.
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