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Veja sete modelos de pérgolas para aproveitar a sombra, os raios de sol, as folhas e flores dessa estrutura perfeita para o jardim
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(Foto: Pedro Abude )
Caminho ramificado
Inspirada nas paisagens do sul da França, a paisagista Luciana Moraes investiu em quatro pergolados de ferro galvanizado – acabamento que protege o material dos efeitos do tempo – dispostas em cruz. Nos pilares de sustentação de cada estrutura de 2,40 x 2,60 x 8 m, foram plantadas glicínias. “Diferentemente das outras trepadeiras, a espécie invernal tem caule grosso, e, por esse motivo, é bem mais resistente”, explica. Demorou quatro anos para a vegetação tomar conta de toda a cobertura. Sob o pergolado, o caminho rústico de mosaico português e de lajotas antigas foi ladeado por agapantos que florescem no início do verão. O projeto foi desenvolvido em parceria com o arquiteto Leonardo Junqueira.
(Foto: Pedro Abude)
Encoberta nas laterais
Com a função de acomodar o orquidário e o viveiro de plantas, o pergolado de madeira ipê rústico, 4,30 x 9,60 x 2,60 m, é sustentado por duas vigas de pedra. A estrutura desenhada pelo paisagista Luciano Fiaschi quase desaparece em meio à camuflagem estratégica da primavera, plantada em uma das laterais do pergolado de madeira. O modelo de ripas de madeira permite aos vasos ficar pendurados sem a necessidade de furos, além de proporcionar maior incidência de luz natural no interior. Margeando o espelho-d’água, a congeia – outra trepadeira – faz as vezes de arbusto, com o seu maciço cor-de-rosa.
(Foto: Pedro Abude)
Base vigorosa
Para seguir o mesmo estilo provençal adotado no jardim, o paisagista Gilberto Elkis abusou de materiais naturais na construção do poderoso pergolado de 5 x 2,50 x 15 m. O abrigo, sustentado por oito pilares de alvenaria revestidos de pedras bolão, tem cobertura de madeira cumaru envernizada, que logo será totalmente forrada pela primavera. Cultivado a pleno sol, o arbusto pode ser facilmente conduzido como trepadeira, por meio de fios de náilon ou arame. Móveis de ferro e piso de pedriscos alternado por tijolos complementam a decoração rústica.
(Foto: Pedro Abude)
Caramanchão na passagem
Leve e resistente, o pergolado de alumínio, 0,50 x 2,20 x 2 m, é um dos modelos que exigem menos manutenção com o passar dos anos: só precisa de uma pintura eletrostática para ficar exposto às mudanças climáticas. No jardim, a estrutura coberta por flor--de-são-miguel aparece repetidamente ao longo de toda a passagem. E repare: o paisagista Gilberto Elkis conseguiu esconder as raízes da trepadeira entre os volumes de buxinho e minirrosa.
(Foto: Pedro Abude)
Extensão principal
Ligação entre a sala de estar e a varanda, a pérgola de ferro pintada de verde, de 3,50 x 2,50 x 7,70 m, protege a entrada principal da casa. Durante os dias de chuva, placas transparentes de policarbonato criam um abrigo seguro e iluminado para as visitas. O paisagista Leo Laniado escolheu a ipomeia-rubra para escalar a estrutura, que recebeu verniz náutico. A trepadeira perene, de fácil manejo, levou seis meses para formar uma sombra agradável na região. No entorno, moreia, papiro e orquídea-bambu.
(Foto: Pedro Abude)
Com direito a cortina
Graças à proteção do extenso pergolado de madeira cumaru, de 5,40 x 3,20 x 17,2 m, o canto de relaxamento dos moradores pode incluir mesa para refeições ao ar livre e até rede. “O segredo da sombra fresca durante todo o dia está no teto, protegido por uma camada de laminado temperado resistente a chuva e outra de bambu”, explica a paisagista Luciana Moraes, que assina o projeto com o arquiteto Leonardo Junqueira. Entre as tábuas de madeira, distantes 56 cm uma da outra, há outro alívio instantâneo para o calor: a trepadeira-jade, conduzida por fios de aço nos pilares de madeira, à dir. De inflorescência pendente, a espécie precisou de três anos para encobrir toda a área. Podas trimestrais garantem o lindo efeito esverdeado, a partir da primavera.
(Foto: Pedro Abude)
Bambu aéreo
A pérgola suspensa, projetada pelo paisagista João Fausto, livra o terraço de pilares, que acabariam comprometendo a circulação da área. A estrutura flexível de bambu-mossô, de 2,40 x 4 m, executada pela Kanela Decorações é sustentada, na parte superior, por dois cabos de aço e chumbada na parede com tubos de ferro escondidos no interior do material. “A medida é essencial para a segurança dos moradores. Se o pergolado não for fixado corretamente, ele pode cair com a ação do vento”, explica Fausto. Dos dois vasos de cimento aramado, nas laterais, saem exemplares de maracujá-de-flor-vermelha, que devem formar uma barreira natural ao sol daqui a alguns meses.
O que saber antes de comprar
Ferro, madeira e bambu são os materiais mais usados em pergolados. A escolha do acabamento pode ser baseada no estilo do projeto. O ferro dá um visual mais sofisticado e precisa de menos cuidado com o passar tempo: a cada 10 anos pintura que o torne resistente aos efeitos do sol e da chuva. Contudo, a durabilidade tem o seu preço. Na serralheria Ferro & Fogo, por exemplo, um modelo de 3 x 3 x 3 m varia de R$ 4 mil a R$ 20 mil, de acordo com o tipo de ferro, espessura e desenho. O alumínio custa o dobro do ferro, com a vantagem de exigir menos cuidados e não enferrujar.
A madeira permite acabamentos variados. O efeito rústico pode ser obtido com a tora de eucalipto autoclavado – processo que evita o aparecimento de cupins – ou com a madeira de demolição. Um alerta: quando mal encaixado, o material pode empenar. Certifique-se de que a empresa contratada calculou corretamente as medidas e a madeira necessária para a obra. E, a cada seis meses, aplique um verniz próprio para áreas externas. Na Cobrire, uma pérgola de 3 x 3 x 3 m de eucalipto sai a partir de R$ 1.600.
Ecológico e leve, o bambu é indicado para modelos suspensos – de preferência, por cabos de aço. O revestimento não precisa de manutenção constante e, por ser oco, pode ser transportado com facilidade. Na medida 3 x 3 x 3 m, sai a partir de R$ 3.800 na Kanela Bambu. Qualquer que seja o material de sua escolha, lembre-se de chumbar a estrutura no piso ou na parede.
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