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Coleta de lixo a vácuo e vidros fotovoltaicos
estão entre as tecnologias da casa do futuro
Conheça tecnologias e sistemas construtivos que tornarão
as residências do futuro mais confortáveis, seguras e eficientes
Matéria publicada por
Por Juliana Nakamura
Cada vez mais o morador da habitação do futuro tem suas demandas bastante claras. Ele quer que sua casa seja confortável, apresente o desempenho esperado, facilite as operações de manutenção, proporcione melhor qualidade de vida, conforto e segurança e, de preferência, utilize materiais e sistemas que reduzam o impacto ambiental da construção ao longo de seu ciclo de vida. Para quem constrói, o desafio passa a ser atender a todas essas exigências, sem que isso comprometa o preço final do seu produto e a sua margem de lucro. Mas, embora esse seja um setor conhecido pelo conservadorismo e pelo apego a práticas tradicionais, alguns desenvolvimentos estão em curso. Concretos de terceira geração com adição de nanomateriais, vidros fotovoltaicos, revestimentos bactericidas e mais fáceis de limpar, equipamentos sanitários mais econômicos e sistemas de automação inteligentes são alguns exemplos.
A tendência é a de que os projetos residenciais incorporem mais tecnologia embarcada e sejam mais flexíveis, prevendo-se possibilidades de adequação para usos diferenciados no futuro, acredita o engenheiro Cláudio Vicente Mitidieri, pesquisador do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) do Estado de São Paulo. Segundo ele, os projetos deverão, ainda, considerar necessidades futuras, inclusive de coleta seletiva de lixo, hoje pouco explorada. A adoção de redes sem fio e de sistemas de segurança patrimoniais que reduzam custos com mão de obra para as portarias também pode ser apontada como tendência.
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