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As cortinas deixam qualquer ambiente pra lá de charmoso e aconchegante, sejam eles quartos ou salas. As tendências apontam para os tecidos mais leves e fluidos, menos volumosos e com bom caimento, os de aspecto pesado e rígido são pouco vistos atualmente. Outra novidade que podemos ver é a volta das estampas, muito comuns nas décadas de 60 e 70. Contudo, as cortinas não são para todos, pois, independentemente do tecido escolhido, tendem a acumular pó. Assim, as persianas levam vantagem, são muito práticas na hora de limpar, diferente das cortinas. No entanto, há quem sofra com o problema, mas não abre mão de cortinas. Esses podem partir para os modelos em voil ou outros tecidos 100% poliéster, que permitem lavagens mais constantes e sem danificar o tecido.
foto: Finishing Touches
1. Como medir a quantidade de tecido?
foto: Bagnato Architects
Meça a largura da janela (1,5m, por exemplo), multiplique por dois (1,5m x 2m = 3m), então, tire a medida da altura (pé-direito= 2,50m) e some 60cm, medida mais do que suficiente para a confecção da barra e do cabeçote (2,50m + 0,60m = 3,10m). Por fim, multiplique os resultados (3m x 3,10m = 9,30m). Essa fórmula funciona para tecidos com 1,40m de largura. Caso ele tenha 3m de largura, ele poderá ser usado na horizontal, o que dispensa as emendas. A metragem necessária, nesse caso, cai pela metade. O desenho a seguir elucida melhor a fórmula.
2. Trilho ou varão?
foto: Jimmie Martin California
Indica-se o trilho quando há um cortineiro capaz de disfarçá-lo. Mas é claro que isso não é regra. Existem casos em que o trilho, quando discreto, pode ficar aparente. Já a ideia do varão é mantê-lo à vista. Pode ser usado em ambientes com forro inclinado ou se o desejo for torná-lo parte da decoração mesmo. As versões mais chamativas e ornamentadas já não são muito utilizadas, mas se você gosta, não é isso que vai impedi-lo de usar, não é verdade?
3. Qual o tecido utilizar? E qual prega?
foto: Myefski Architects
Sem dúvida o sistema tipo wave (ou paulista) é o mais prático e mais utilizado, já que funciona tanto no varão quanto no trilho. É o sistema mais contemporâneo e clean. Deixa a cortina com a ondulação perfeita sem a utilização de ilhós e cria um ar suave e sofisticado.
A prega americana, tanto na versão tradicional com o franzido embaixo, quanto na invertida com a costura no alto, também é muito utilizada. Compõe o estilo clássico e seus detalhes são feitos de três em três preguinhas. Pode ser utilizada tanto em varão como em trilho. Seu caimento gera um efeito de volume.
Outra prega que também não sai de moda é a prega macho. Composta de duas dobras em sentidos opostos, que se aproximam no avesso do tecido. Tem caimento reto e elegante, ideal para quem quer uma cortina bem volumosa.
Já entre os tecidos, destacam-se as tramas sintéticas, o voil, um tecido mais leve e com um pouco de transparência, que pode ser de linho ou gaze de linho com poliéster. Deste último, a aparência imita a da fibra 100% natural, mas sem os inconvenientes de encolher e amassar.
4. Cortina apenas na janela ou na parede toda?
foto: Boscolo
A menos que exista algum obstáculo na frente, como um aparador sob a janela, as cortinas ficarão bem mais elegantes se forem até o piso. Com relação à largura, não há regra. No entanto, quando a esquadria é descentralizada, recomenda-se encobrir toda a parede para disfarçar a diferença entre os lados, mas isso pode variar muito de caso para caso.
5. Quais são mais eficazes contra o sol?
foto: Kropat Interior Design
Se o espaço sofre com excesso de claridade, o jeito é investir em um forro que, além de filtrar a luz, protegerá a trama. Caso a intensão seja escurecer completamente a área, o modelo blecaute é o mais eficaz, entretanto, ele possui um ponto fraco: o visual plastificado. Já existe no mercado os chamados blecaute 70%, de aparência bem mais natural. Outras opções de forro são o tergal verão e a gabardine. Existe, ainda, a possibilidade de combinar persianas ou telas solares com as cortinas.
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