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Quem visita o Museu de Carris, em Lisboa, é surpreendido por uma construção inusitada. A primeira vista, pode parecer apenas um amontoado artsy de contêineres e ônibus antigos. Mas trata-se de Village Underground, um centro cultural que já emplacou em Londres e agora desembarca em Portugal.
Como espaço contemporâneo, é esperado que ele se aproprie de tendências da atualidade. A reutilização de contêineres, técnica escolhida, já é vista nos projetos mais ousados ao redor do mundo e, além de tudo, é ecologicamente correta. Nada mais adequado, já que o lema de Village Underground é reutilizar, reconstruir e regenerar espaços degradados ou em desuso da cidade em que se instala.
Em Lisboa, na primeira fase de implementação, foram construídos 60 lugares, distribuídos por 14 contêineres e dois ônibus de dois andares. Para completar o visual, uma boa camada de arte feita por artistas locais cobre as sua paredes.
Espera-se que o lugar se torne sede tanto de festas e eventos culturais quanto porto seguro para artistas locais e viajantes que precisam de uma sala para trabalhar. O objetivo principal é propiciar o ambiente ideal para o intercâmbio cultural e artístico que pode, inclusive, dar origem a exibições feitas ali mesmo.
Para atrair cada vez mais profissionais da indústria criativa e viajantes que estejam passando pela cidade, o aluguel das salas metálicas é bem acessível. E nem precisa falar: wi-fi, ar condicionado, cafeteria, sala de reuniões e um ambiente inspirador estão à disposição de todos.
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